Em 04 de maio de 2020, o Brasil se despedia de um dos mais artistas que o pais já teve. Flávio Micliaccio tirou sua própria vida. No entanto, após o falecimento do veterano, a família acionou a justiça para conseguir receber uma indenização por dano material, fixada na quantia de 33,033 milhões.
Contudo, vale destacar que a disputa é bem antiga, rolando desde o ano de 2001, sendo parte do Processo Judicial realizado contra a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP).
Segundo as informações concedidas pelo site ‘Notícias da TV’, Flávio Migliaccio havia conquistado o direito de indenização quando estava vivo, em decorrência da destruição das fitas de rolo, onde tinha o total de 444 episódios da atração ‘As Aventuras do Tio Maneco’, protagonizada e produzida por ele, com transmissão na TVE. Pelo fato da empresa perder o acervo, o ator não conseguiu lucrar com a venda da série, buscando o amparo da Justiça.
As causas, por sua vez, já haviam transitado em julgado a favor do ator, no entanto, o valor referente a indenização ainda não havia sido decidido. O artista faleceu durante o aguardo do trabalho periciall que iria definir a quantia a ser paga por dano material. A viúva e o filho do artista, Yvonne e Marcelo Migliaccio, entraram como os sucessores legítimos da ação.
No dia 11 de dezembro de 2020, data em que completou 7 meses da morte do ator, Flavia Gonçalves Moraes Alves, juíza da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, realizou a decisão do processo com base no laudo pericial, fixando o valor de R$ 33 milhões a ser pago.
Ainda na decisão, a juíza enfatizou que a Associação Roquette Pinto não obteve êxito em demonstrar equívocos na apuração do montante.