A assessoria da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), presa na segunda fase da operação ‘Território Livre’, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (19), usou as redes sociais da parlamentar para se manifestar sobre o caso.
Em nota, a defesa afirma que Raíssa Lacerda é inocente. “Acordamos perplexos com a notícia da prisão da vereadora Raíssa Lacerda pela Polícia Federal e reiteramos sua inocência, estamos todos consternado (sic) e abismado (sic) com essa situação”, diz a nota.
“Como dito anteriormente, Raíssa não possui nenhuma ligação com as pessoas que foram citadas no processo da operação ‘Território Livre’ e a verdade virá a tona e será esclarecida. Todos saberão da índole de Raíssa Lacerda e de sua honestidade. Raíssa é inocente e tem como provar. Ela está sendo vítima de uma ardilosa perseguição eleitoral”, conclui a nota.
Território Livre
A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) foi presa durante a segunda etapa de a operação Território Livre, da Polícia Federal (PF), que tinha o objetivo de combater o crime de aliciamento violento de eleitores.
A prisão da vereadora, que concorre à reeleição, ocorre dois dias antes da proibição de prisão estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitor (TSE) durante o período eleitoral.
Raíssa já havia sido alvo da primeira fase da Operação, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa da parlamentar. De acordo com apuração do Conversa Política, naquele momento foram apreendidos dinheiro em espécie, aparelhos celulares e contracheques de funcionários da prefeitura de João Pessoa.
A candidata à reeleição é suspeita de liderar um esquema que se utilizava de meios ilegais para tentar obrigar que pessoas de determinados bairros votassem nela.
Outros presos
Além da prisão de Raíssa, nesta segunda fase, uma assessora da candidata também foi presa no bairro de Alto do Mateus. Outras duas pessoas também foram presas. Estão sendo cumpridos também uma série de mandados de busca e apreensão em ao menos dois bairros da cidade. O outro seria o bairro São José.
Policiais federais compareceram mais cedo ao centro comunitário Ateliê da Vida, localizado no São José. Documentos foram levados do local para auxiliar nas investigações e para servir como provas eventuais.