Instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (Foto: Reprodução)
Em visita ao Brasil, na sexta-feira, 20, o bilionário Elon Musk revelou a empresários, políticos e autoridades do Governo Federal interesse em fazer investimentos em diversos setores, como no aeroespacial, principalmente no Centro de Lançamento de foguetes e satélites de Alcântara (CLA), no Maranhão.
Com patrimônio de cerca de US$ 250 bilhões, Musk tem em seu portfólio de companhia a SpaceX – empresa de exploração espacial, e da Tesla – uma montadora de carros, além empreendimentos de trens de alta velocidade, dentre outros.
Uma das primeiras parcerias anunciadas com o governo brasileiro será por meio da Starlink, empresa de Musk na área de telecomunicações. A ideia é oferecer banda larga via satélite da companhia: por meio da empresa, o equipamento será usado no monitoramento da floresta amazônica e conectar 19 mil escolas em áreas rurais.
Em janeiro passado, a Starlink recebeu aprovação da Anatel para operar no Brasil até 2027. Braço da SpaceX, a Starlink é especializada em colocar satélites em baixa órbita, e com experiência em ‘conectar’ florestas e desertos.
INVESTIMENTOS EM ALCÂNTARA
O interesse de Elon Musk em investir no setor aeroespacial brasileiro teve forte repercussão no Maranhão e na mídia nacional. O jornal O Estado de S. Paulo, desse sábado, 21, em trecho da matéria sobre as pretensões de bilionário no Brasil, escreveu:
“Um dos locais mais atrativos no Brasil para Musk é o Centro de Lançamento de Foguetes de Alcântara (CLA), no Maranhão. A região, próxima da linha do Equador, é um dos campos de decolagem mais visados entre empresas e agências do setor aeroespacial. As condições favoráveis, que incluem a trajetória de lançamento e a distância da órbita terrestre, resultam em economia de combustível”.
“Para a SpaceX, que se notabilizou por reduzir os custos de viagens espaciais, uma futura parceria poderia ser vantajosa. O governo Bolsonaro já sinalizou a autorização para que empresas privadas possam utilizar a base”, conclui a reportagem do Estadão.
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